Armazenamento: conheça as principais características de cada dispositivo

 

armazenamento

 

Atualmente conseguir mais espaço para armazenar dados e arquivos não é uma tarefa difícil. São diversas opções de pen drives, drives ópticos, cartões de memória, SSHDs, SSDs e HDs externos que podem facilitar muito o armazenamento de arquivos em câmeras, notebooks e demais dispositivos. Ficou na dúvida em qual é a melhor opção? A bringIT lhe ajuda a entender e fazer a melhor escolha. Confira!

Drive óptico (CDs, DVDs e Blu-ray)

Depois dos famosos disquetes que possuíam capacidade de apenas 1.44 MB, os CDs chegaram para revolucionar a maneira de armazenar dados, oferecendo capacidade de armazenamento de até 700 MB. Em seguida, foram lançados os DVDs com capacidade de armazenamento ainda maior de até 9 GB. Há ainda o formato Blu-ray, que é capaz de armazenar uma quantidade ainda maior de dados – de 25 GB a 128 GB.

Inicialmente a principal diferença entre os CDs e DVDs era apenas a capacidade de armazenamento, mas isso mudou com o lançamento do DVD-RW que permite gravar e apagar arquivos cerca de mil vezes.

Assim como acontece com os CDs e DVDs, os discos Blu-ray também podem ser gravados e regravados. A versão que sai de fábrica já gravada e não permite regravação é chamada BD-ROM. Já a versão que pode apenas ser gravada uma vez pelo usuário é a BD-R. Há também a versão que pode ser gravada e regravada que é chamada de BD-RE.

A mais recente tecnologia também se destaca por ser voltada para o armazenamento de arquivos em alta resolução, como vídeos, imagens e dados para jogos. Antes de optar pela utilização de um disco Blu-ray, verifique se o seu aparelho realiza a leitura desse formato. Caso contrário, não será possível utilizar esse tipo de disco.

 

Pen drives

 

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Os pen drives –  também conhecidos como Memory Flash USB ou Flash Disk USB – são dispositivos externos portáteis utilizados para armazenamento, manipulação e transporte de dados. O dispositivo está disponível em diferentes tamanhos desde 1 GB até 256 GB. A escolha do componente dependerá da sua necessidade. Se você necessita de um pen drive apenas para transportar arquivos leves de um dispositivo para outro, um pen drive com pouca capacidade de armazenamento dá conta do recado. Agora, se você deseja transferir arquivos grandes, como vídeos e imagens em alta resolução, é necessário analisar as taxas de transferência do componente e buscar maior capacidade de armazenamento.

Os pen drives podem ser encontrados em duas opções de transferência de dados: USB 2.0 e 3.0. A versão 2.0 transfere arquivos, em média, a uma velocidade de 480 Mbps ou 60 MB/s. Já a versão 3.0 transfere dados em uma velocidade até 10 vezes maior que a versão anterior.

 

Cartão de memória

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Os cartões de memória são uma espécie de “pen drive dos dispositivos móveis”, que permitem a leitura de vídeos, imagens, música e outros arquivos armazenados. A tecnologia SD atualmente é utilizada em diferentes produtos, entre câmeras digitais, smartphones, tablets e até consoles portáteis.

Em geral, os cartões de memória podem ser identificados pelas siglas SD, XD e microSD. Eles possuem diferentes capacidades de armazenamento (indicadas pela sigla “GB” – gigabyte) e taxas de velocidade (determinadas pela “classe” – “C”, por exemplo). Vale ressaltar que a taxa de transferência ou velocidade pode influenciar bastante no preço dos cartões SD.  Para conferir mais informações como tamanho de armazenamento e taxa de transferência, acesse nosso post completo sobre cartões de memória aqui.

HD externo

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Uma das principais diferenças entre os HDs e outros dispositivos de armazenamento de dados é o tamanho. Eles são bem maiores e menos portáteis que cartões SD ou pendrives. Os HDs externos estão disponíveis com tamanho de 500 GB até 4 TB. Lembrando que quanto maior a capacidade, maior será o custo do dispositivo. Por isso, vale a pena analisar a quantidade de espaço que você realmente precisa antes de fazer a compra.  Saiba mais sobre os HDs externos aqui.

SSD

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Enquanto os HDs utilizam pontos magnetizados da superfície de um disco para armazenar dados digitalizados, os SSDs armazenam os mesmos dados em células de memória flash. Esse tipo de memória permite que diferentes informações sejam apagadas ou escritas numa mesma operação. Ou seja, o SSD permite que o conteúdo seja gravado ou regravado sem a necessidade de motores, discos e agulhas de leitura e gravação. Com isso, todas as operações são feitas eletricamente, o que torna os comandos de leituras e escritas mais rápidos, além de deixar o drive mais silencioso e resistente a vibrações e quedas.

Inicialmente, as primeiras versões de SSDs de uso doméstico tinham capacidade em torno de 32 GB, enquanto os mais recentes vêm com 1 TB. Outra taxa que interfere no desempenho e no preço dos SSDs é o IOPS (Input/Output Operations Per Second) que se refere ao número de operações por segundo que um disco consegue realizar. O número específico de IOPS pode variar de acordo o disco usado (SAS, SATA ou SSD), modelo de Storage e o tipo de RAID empregado. Quanto maior o IOPS, mais rápido se realiza leitura e gravações.

Descubra as principais vantagens dos SSDs aqui.

SSHD

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Além dos HDs e SSDs, há ainda uma outra categoria chamada SSHD: uma peça híbrida que traz as principais funcionalidades do SSD e do HD. Os SSHDs utilizam uma tecnologia especial de processamento de dados chamada Adaptive Memory, também conhecida como “tecnologia autodidata”.

O sistema utiliza um conjunto de algoritmos avançados para monitorar quais são os arquivos mais acessados do disco rígido e copia dados automaticamente para o SSD, aumentando a capacidade de processamento. Isso é possível graças a uma pequena quantidade de memória flash NAND, que possibilita ao usuário acessar arquivos mais “leves”.

É importante destacar que se trata de um híbrido, portanto ele possui drive de processamento e memória flash em pequena quantidade. Esse tipo de equipamento possui geralmente 8 GB de memória flash NAND. Com essa pequena quantidade, é possível armazenar dados como processamentos de planilhas, textos e alguns aplicativos. No caso de processos mais complexos ou de arquivos de alta resolução, a utilização de um SSD ainda é a melhor opção.

Saiba mais sobre os SSHDs aqui.

Nuvem

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Além dos dispositivos mencionados, há ainda um meio de armazenamento que não se trata de um aparelho físico, mas sim de um sistema online. Estamos falando da nuvem, um meio de armazenamento que além de oferecer espaço virtual para backup de arquivos, também permite a atualização remota de dados. Isso vem facilitando muito a vida das pessoas que necessitam acessar diferentes arquivos diariamente em qualquer lugar com acesso à internet.

Atualmente, há vários serviços de nuvem que permitem armazenar arquivos, dentre eles destacamos: ADrive, Amazon Cloud Drive, Box, Dropbox, Google Drive, iCloud, OneDrive e SpiderOak. A maioria dos serviços são gratuitos, no entanto possuem capacidade de armazenamento limitada.

Fontes: Blog bringIT, TechTudo, Olhar Digital 

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